A Comunidade SER pretende ser uma
comunidade de sentidos, ou seja, que existe por uma convergência de valores e
de visões de mundo, independente de onde cada membro mora, e também uma
comunidade geográfica, ou seja, que está ancorada num espaço físico e que se
relaciona com as pessoas e os seres vivos do seu entorno.
O espaço comunitário é, portanto,
esse lugar físico que ancora os encontros, a convivência e a materialização dos
valores e visões de mundo da Comunidade SER. São dois espaços: um em São Paulo,
um pequeno e charmoso sobrado na rua Rua Miranda de Azevedo, 1427 no bairro da Pompeia, e
uma ecovila, que ainda está sendo gestada, e que se localizará a no máximo 2h
da cidade.
Um espaço comunitário implica
para nós que a entrada e saída de pessoas, ideias, projetos, eventos, relações
é livre, espontânea, abundante e gostosa. Portanto, nenhum membro tem a
obrigação de estar no espaço, e não necessariamente todos irão morar na
ecovila. Da mesma forma, existem pessoas que não são membros oficiais da
Comunidade SER, mas que usam e frequentam o espaço como se fosse “seu”.
Para que essa sensação de “espaço
comunitário” aconteça, investimos em algumas atividades coletivas, como almoços
vegetarianos caseiros, grupo de meditação coletiva, cursos e eventos no espaço,
como as aulas de Chi Kung. Algumas dessas atividades são gratuitas e todas são
abertas a qualquer pessoa. O mais importante, porém, são as conversas e
interações que acontecem tanto nessas atividades quanto nas conversas, reuniões
e bate-papos que se desenrolam no dia a dia da Comunidade, fazendo do lugar
físico um “espaço comunitário de convivência educativa”.
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